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quarta-feira, 10 de junho de 2009

O Rossio

Canal Central e o Rossio, vendo-se ao fundo a capela de S. João
Fotografia: autor desconhecido (sem data, mas anterior a 1910, ano em que a capela foi demolida)

Canal Central e o Rossio, vendo-se à direita, ao fundo, a capela de S. João
Fotografia: autor desconhecido (sem data, mas anterior a 1910, ano em que a capela foi demolida)

Canal Central e o Rossio, vendo-se ao fundo, à direita, a capela de S. João
Fotografia: autor desconhecido (sem data, mas anterior a 1910, ano em que a capela foi demolida)
Canal Central e o Rossio, vendo-se, ao fundo, a capela de S. João
Fotografia: autor desconhecido (sem data, mas anterior a 1910, ano em que a capela foi demolida)
Vista da cidade por volta de 1877, a partir do Largo Luís Cipriano para o Rossio, que, por esta altura, era ainda uma praia de marinhas de sal. Ao fundo, ao centro, a capela de S. João Baptista. Em primeiro plano, à esquerda, a escola primária do Conde de Ferreira, começada a construir em 1867
Fotografia: reprodução de uma gravura de Pedroso, no nº 2 da revista "Museu Tecnológico", de Ílhavo (Julho de 1877)
Canal Central e o Rossio (à direita, ao fundo, já sem a capela de S. João)
Fotografia: autor desconhecido (sem data)
Canal Central e o Rossio
Fotografia: autor desconhecido (sem data)
Largo do Rossio já sem as marinhas de sal e com as barracas da Feira de Março
Fotografia: autor desconhecido (sem data, mas anterior a 1910, ano em que a capela foi demolida)
Rossio (à esquerda), visto da ponte de S. João
Fotografia: autor desconhecido (sem data)

Notas à margem

* A 2 de Setembro de 1841, pelas dez horas da manhã, foi enforcado, no Rossio, Jerónimo dos Santos Brandão, por alcunha o "Cospe Fora", condenado à morte por sentença de 8 de Março de 1839. A condenação resultou do facto de ter assassinado a golpes de machado, segundo as provas produzidas, um tio, conhecido por "Antoninho das Más Horas", para se apropriar dos seus bens. Parece, todavia, que o autor do crime não foi o infeliz condenado.
Fonte: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro"

* Em 13 de Maio de 1843, a Câmara Municipal de Aveiro deliberou a proibição de «apanhar minhoca, cavando a terra no Rossio».
Fonte: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro"

* A 2 de Julho de 1847, em plena guerra civil da Patuleia, entrou na barra de Aveiro a canhoneira "Maria da Fonte", que, tendo navegado até às Pirâmides, próximo do Rossio, abriu fogo, ao que as tropas leais ao governo do Duque de Saldanha ripostaram. Ao que parece, os «patuleias» acabaram por fugir pelas marinhas. A guerra civil, que durou cerca de oito meses, terminou em 30 de Julho de 1847, com a Convenção de Gramido, após a intervenção de forças militares estrangeiras, ao abrigo da Quádrupla Aliança.
Fontes: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro" - Wikipédia

* A 4 de Maio de 1851, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, António de Sá Barreto d'Eça Figueiredo e Noronha, apresentou pela primeira vez uma proposta no sentido de ser aterrada "a marinha rossia, com vista a dar ao Largo do Rossio uma forma regular, arborizando-o e embelezando-o, podendo, talvez, aforar-se uma tira deste campo para construção de armazéns, ao norte das casas de João de Melo Freitas, com o fim não só de tornar mais regular o dito largo, como também de proporcionar ocasião a novas construções que se tornam necessárias». A proposta viria a ser aprovada pela Câmara, em sessão extraordinária, a 13 de Agosto do mesmo ano. Logo no dia 26 de Agosto, a Câmara iniciou as diligências necessárias à aquisição da referida marinha, junto ao Rossio de S. João, pela qual o seu principal proprietário, Ricardo de Sousa Romão, pretendia receber a quantia de 400.000 réis, a pronto pagamento.
Fonte: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro"

* Em 7 de Janeiro de 1865, o Dr. Bento de Magalhães apresentou, em sessão da Câmara Municipal, um requerimento em que chamava a atenção para a grande carência de casas, principalmente para a classe pobre dos pescadores, "em cujo bairro estão famílias aglomeradas em casas que não comportam um tão grande número de moradores"; e propunha que se alargasse esse bairro, construindo novas casas no terreno, já então municipal, da marinha rossia. A Câmara deliberou, então, que se procedesse ao estudo do terreno e ao traçado das ruas, e que a parte a destinar ao fim proposto no requerimento fosse dada de aforamento em hasta pública, em lotes iguais.
Obs.: O aforamento consiste em ceder, por longo prazo ou em definitivo, o usufruto de uma propriedade, mediante o pagamento de determinada renda.
Fonte: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro"
* A 2 de Junho de 1895, foi inaugurado o "Velódromo do Rossio", acontecimento que despertou grande curiosidade e alegria.
Fonte: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro"

* A secular capela de S. João Baptista, que ficava no Largo do Rossio, começou a ser demolida em 3 de Novembro de 1910, por decisão tomada dias antes pela Comissão Paroquial da Vera Cruz, que fora nomeada após a implantação da República.
Fonte: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro"

* No dia 1 de Junho de 1928, foi inaugurado no Rossio, ao ar livre, o "Rossio-Cine", que, na sessão de inauguração, exibiu o filme "Dagfin, patinador".
Fonte: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro"

* Em 27 de Fevereiro de 1984, a Câmara Municipal de Aveiro, após concurso público em que foram apresentadas quarenta e três propostas, adjudicou ao arquitecto Hélder Tércio Guimarães o projecto para arranjo dos espaços exteriores do Rossio.
Fonte: "Aveiro e Cultura. Calendário Histórico de Aveiro"

2 comentários:

Unknown disse...

Convido-o a visitar o blogue Amigosd'Avenida (http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/) e a participar nas nossas reflexões.
Um abraço
José Carlos Mota

Maria Papoila disse...

"Aterrei" por acaso neste blog e por ver que o autor é um caríssimo prof. aposentado, comecei a ver e a ler.
Gostei das fotos antigas do cemitério.Da ria, conheço-a na actualidade(e mal), mas dá para ver as transformações ao longo do tempo...
Um abraço.
Maria Papoila